10 junho, 2016

Silêncio em dia de folga

O tempo é pouco, mas a vontade é muita. O quanto eu gosto de voltar aqui!
Estou de folga e, nestes dias, costumo ter uma urgência fora do normal para fazer coisas que nos restantes dias não consigo. Assim, vou delegando todas as tarefas e afazeres para os meus dias off

Hoje, apesar de me desdobrar para estar com as "minhas pessoas", estou numa busca incessante pelo silêncio. Não apenas silêncio enquanto ausência de ruído, mas um silêncio interior. A nossa mente consegue ser extremamente barulhenta, sabiam? E a minha está constantemente em actividade, a dar-me ideias, a manter-me alerta, a ser crítica e observadora. Quando isto acontece é o corpo que paga, inevitavelmente. E o meu corpo pede paz. Pede silêncio. Pede serenidade. 
Eu tirei-lhe isso, e ele ressentiu-se. A culpada sou eu, ou as circunstâncias da vida. O nosso corpo é  um reflexo do que sentimos e do que lhe fornecemos como alimento, seja este físico ou emocional.

É complicado gerir alguns sentimentos, controlar o desânimo, aceitar novas rotinas, novas regras. Continuo em busca do meu lugar, e vou lidando com todas as mudanças como forma de aprendizagem e de escada para o futuro, que só pode ser risonho e feliz.

Vou voltar a escrever tão cedo quanto me seja possível.
Promessa de mim, para mim.