Dei uma pausa na minha alimentação regrada, admito. E agora? Bem, é sempre altura de retomar os bons hábitos alimentares, por isso, e com base nas minhas próprias asneiras, reuni três dicas para manter o foco na dieta. Acho que vou reler isto sempre que um gelado de noz chamar por mim.
1º Mandamento: Não dirás que "é só hoje"
Digo tantas vezes esta célebre frase. Até seria aceitável se fosse verdadeira e se restringisse a um só dia. Acontece que a maioria das pessoas a vai repetindo todos os dias, e todos os dias se aproveita desta desculpa para comer algo adicional.
2º Mandamento: Se sabes que vais comer algo descontroladamente, não proves sequer o primeiro pedaço
Eu sou assim. Consigo estar um mês sem comer chocolate, mas se por acaso me predisponho a comer apenas um quadradinho, não consigo. Só descanso quando como mais de metade da tablete. E aí está tudo estragado, mais vale manter as tentações afastadas e não abrir excepções.
3º Mandamento: A comida não será o refúgio para as tuas emoções
Quantas vezes comemos um chocolate porque estamos tristes? Quantas vezes tratamos a comida como refúgio? Qualquer ocasião parece perfeita para abusar da comida, desde as épocas festivas até aos momentos de tédio. O melhor a fazer nestes casos é canalizar as emoções para outras actividades igualmente prazerosas.
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Tudo isto para fazer um balanço dos estragos que tenho feito nos últimos dias a nível alimentar e definir alguns limites. Comi há cerca de cinco horas (comecei a escrever este post à 1h da manhã) e o meu estômago ainda está às voltas. Só por isto dá para ter uma ideia do quanto o tenho massacrado nas duas últimas semanas. Por que é que saboto sempre a minha alimentação saudável? Não me preocupo somente com a questão estética, mas também com a minha saúde. Conheço-me tão bem que sei quais são os meus pontos fracos neste campo. Agora só falta usar esse conhecimento a meu favor e manter o estilo de vida a que me propus.
Posso usar a típica desculpa da Páscoa e dizer que os responsáveis por ter saído da linha são as amêndoas, os ovos de chocolate ou os bolos fintos. E, em parte, até são. Mas se os doces estão ao nosso alcance durante todo o ano, por que é que há todo este descontrolo alimentar nestas alturas? Quase ninguém consegue dizer que não. As pessoas permitem-se a estas extravagâncias que muitas vezes são um verdadeiro atentado ao nosso corpo. Não julgo ninguém, porque eu própria me incluo neste grupo, o que não me deixa lá muito satisfeita comigo mesma.
Há três anos passei de sedentária com hábitos alimentares reprováveis para uma adepta de caminhadas ao ar livre. Ganhei gosto pelo exercício físico e o ano passado decidi entrar para o ginásio, que frequento três vezes por semana. Corrida e musculação são os meus exercícios de eleição. Acontece que o exercício não é o suficiente para atingir o objectivo da perda de peso. Se assim fosse, tudo seria bem mais simples. Qualquer pessoa tolera uma hora de cardio no ginásio, o verdadeiro desafio são as restantes 23 horas em que estamos entregues às variações de humor, aos apetites repentinos, às prateleiras dos hipermercados. Isto sim é difícil: resistir aos impulsos e manter o foco. O factor psicológico tem uma grande influência, já para não falar da nossa cultura, que encara a comida como recompensa.
Há três anos passei de sedentária com hábitos alimentares reprováveis para uma adepta de caminhadas ao ar livre. Ganhei gosto pelo exercício físico e o ano passado decidi entrar para o ginásio, que frequento três vezes por semana. Corrida e musculação são os meus exercícios de eleição. Acontece que o exercício não é o suficiente para atingir o objectivo da perda de peso. Se assim fosse, tudo seria bem mais simples. Qualquer pessoa tolera uma hora de cardio no ginásio, o verdadeiro desafio são as restantes 23 horas em que estamos entregues às variações de humor, aos apetites repentinos, às prateleiras dos hipermercados. Isto sim é difícil: resistir aos impulsos e manter o foco. O factor psicológico tem uma grande influência, já para não falar da nossa cultura, que encara a comida como recompensa.