O tempo é pouco, mas a vontade é muita. O quanto eu gosto de voltar aqui!
Estou de folga e, nestes dias, costumo ter uma urgência fora do normal para fazer coisas que nos restantes dias não consigo. Assim, vou delegando todas as tarefas e afazeres para os meus dias off.
Hoje, apesar de me desdobrar para estar com as "minhas pessoas", estou numa busca incessante pelo silêncio. Não apenas silêncio enquanto ausência de ruído, mas um silêncio interior. A nossa mente consegue ser extremamente barulhenta, sabiam? E a minha está constantemente em actividade, a dar-me ideias, a manter-me alerta, a ser crítica e observadora. Quando isto acontece é o corpo que paga, inevitavelmente. E o meu corpo pede paz. Pede silêncio. Pede serenidade.
Eu tirei-lhe isso, e ele ressentiu-se. A culpada sou eu, ou as circunstâncias da vida. O nosso corpo é um reflexo do que sentimos e do que lhe fornecemos como alimento, seja este físico ou emocional.
É complicado gerir alguns sentimentos, controlar o desânimo, aceitar novas rotinas, novas regras. Continuo em busca do meu lugar, e vou lidando com todas as mudanças como forma de aprendizagem e de escada para o futuro, que só pode ser risonho e feliz.
Vou voltar a escrever tão cedo quanto me seja possível.
Promessa de mim, para mim.






Gostava de poder dizer-te que vais conseguir o que mais anseias, mas soa-me a cliché, pois isso é o mínimo que se pode desejar a alguém por quem nutrimos simpatia, e, claro está, uma coisa óbvia e simpática que qualquer pessoa diria nas mesmas circunstâncias. Porém, sei que o vais conseguir porque acredito na tua sensatez, sentido prático, determinação e espírito empreendedor. Nunca duvidei dele, nem o questionei.
ResponderEliminarMas principalmente hoje, porque é o teu dia de folga, e gosto deste teu silêncio que fala placidamente contigo mas também com quem lê, e porque é dia de Camões, de Portugal e das Comunidades, da sua expressão oceânica, em que o silêncio se espraia sem ser incomunicação, apenas te digo que gostava de o respirar em sintonia contigo. Eu respiro o teu silêncio, como respiro a tua voz, os teus gestos, o teu olhar... E, respirar, é o sintoma mais que evidente de quanto se vive. Que o teu silêncio seja um oásis de esperança, minha amiga