04 fevereiro, 2016

Filme: «O Estagiário»

Há umas semanas vi este filme e fiquei deliciada com a história e com as personagens que lhe dão vida. Trata-se de um filme leve, com um humor descontraído e um roteiro cativante na medida certa.
«O Estagiário» é um filme dirigido por Nancy Meyers e junta o grande Robert de Niro e a sempre encantadora Anne Hathaway.

O filme chegou aos cinemas a 1 de Outubro de 2015, mas só agora tive oportunidade de assistir. Antes de mais: tenho de confessar que sou um pouco esquisita com filmes. É uma característica minha. Nem todos os géneros me agradam. Mas esta comédia correspondeu às minhas expectativas. 


Robert de Niro interpreta Ben Whittaker, um homem de 70 anos, viúvo e reformado - mas ainda cheio de potencial - cuja rotina passa por praticar yoga, ler o jornal e ir aos funerais dos amigos. Mas Ben sente-se capaz de enfrentar novos desafios e recusa-se a ser mais um sénior aposentado. Assim, quando sabe que estão a recrutar estagiários com mais de 65 anos para uma recente start-up de moda online, não hesita em se aventurar.

 «Ouvi dizer uma vez que os músicos não se reformam. Param quando não têm mais música dentro deles. Bem, eu ainda tenho música dentro de mim. Tenho a certeza absoluta disso.» 

Esta fantástica analogia faz parte do discurso que Ben gravou para se candidatar e é uma das cenas iniciais do filme.
Como seria de esperar, Ben é aceite na empresa liderada por Jules Ostin (Anne Hathaway), uma mulher obstinada pelo trabalho e que, a princípio, não aceita da melhor maneira a chegada de novos estagiários. Demasiado ocupada, Jules começa por quase ignorar o seu estagiário assistente, mas com o desenrolar da acção, vai-se apercebendo das qualidades de Ben e do quanto ele pode ser útil à empresa.
Desta forma, Ben Whittaker passa de um mero estagiário sénior ao braço direito da CEO. Está sempre presente, antecipa soluções e apoia Jules profissional e emocionalmente, surgindo uma bonita amizade entre os dois.


É um filme que vem reforçar a importância dos seniores serem activos. Por quê deixar adormecer a sabedoria de uma vida só porque se está mais velho? Como o próprio slogan diz: a experiência não tem idade. E isso está evidente ao longo de toda a cena. Vê-se um Ben competente, profissional e cheio de boa disposição. Realmente, é importante estimular a mente e o corpo, estar activo e sentir-se útil. E isto vale tanto para seniores como para qualquer faixa etária. É bom ter uma ocupação, fazer o que nos dá vida, enquanto estamos vivos. O filme aborda, também, o confronto de gerações e os desafios que uma mulher pode enfrentar no mundo dos negócios. 
É indicado para uma tarde de sábado em que vos apeteça descontrair.
E lembrem-se: eu sou esquisita e gostei.
Logo, é bom! (que bonito raciocínio - risos)

Caso já tenham assistido ao filme escrevam-me a vossa opinião.

2 comentários:

  1. Também já vi o filme e gostei imenso... admirável todo o desenrolar do filme. Um filme com uma grande mensagem, a importância da amizade. Certamente cada um de nós ao ver o filme recordamos algum episódio da nossa vida parecido há história de Bem e Jules. Sem dúvida, que reforça a questão do envelhecimento ativo... Diminuição dos estereótipos envoltos da pessoa idosa; participação ativa na sociedade... Conduzindo a vários benefícios na vida pessoa. Quando vi o filme, recordo-me de pensar "que bom se isto acontecesse"... Um filme que aconselho também!

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  2. Realmente, acho que era bom se isto acontecesse mesmo! Era uma oportunidade excelente para aquelas pessoas que se querem sentir úteis, depois de estarem já na reforma. Eu adorei o filme, Diana! Um beijinho :)

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